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Implacável no Mineirão.

Anotem aí
mais uma vitória para o Cruzeiro no Mineirão. Desta vez, contra o Náutico em um
3×0.
O Cruzeiro
chegava com uma escalação nova. Com a venda do Diego Souza para o Mentalist da
Ucrânia, Ricardo Goulart e Lucca entravam de titulares do time. E a dupla não
demorou a mostrar serviço. Logo no início da partida, Lucca cruzou uma bola
rasteira na entrada da área e o Ricardo Goulart se esforçou para adiantar sua
chegada na bola e completar para as redes.
Apesar do
gol, o Cruzeiro errava muitos, mas muitos passes. Mesmo assim conseguia manter
um ótimo domínio de bola e o Náutico nada fazia. Apesar da posse de bola, o
time parecia meio ‘torto’ em campo, buscando um novo posicionamento ideal com a
nova formação. Ricardo Goulart se movimentou bastante. Já o Lucca me pareceu
ainda longe do ideal, errando muitos passes, perdendo muitas bolas.
No segundo
tempo, logo no início saiu o segundo gol do Cruzeiro. Em jogada que lançou
Éverton Ribeiro na direita, o meia tentou um chute e, no rebote, escorou para o
oportunismo do Vinícius Araújo.
Para dar
números finais a partida, uma jogada sensacional do Ricardo Goulart pela
esquerda rendeu um toque açucarado para, mais uma vez, Vinícius Araújo, fazer o
seu gol. 3×0 Cruzeiro.
A partir
daí o time passou a dominar totalmente o jogo e só cozinhou a partida. Uma
ótima vitória do esquadrão estrelado, em uma partida que teve como destaques
individuais o Egídio (partidaça), Vinícius Araújo e o Ricardo Goulart – melhor
da partida na minha opinião.
Nota de uma
decepção:

7 meses, 8 gols e 2 jogos acima da média. Esta foi a passagem do Diego Souza pelo Cruzeiro. Tão curta quanto decepcionante.

Eu acreditei no Diego Souza e torci muito por ele. Chegou aqui fora de forma, falando que na Toca buscaria a seleção, com a expectativa de suprir a ausência do craque Montillo. Em campo, foi sonolento, se escondeu em diversas partidas, e pouco fez pelo coletivo do time.

Apesar disso, tinha talento, força e poderia render mais. Como fez na sua última partida. Fiquei decepcionado pelo tempo curto e, especialmente, com a falta de gana do jogador em querer provar ao que veio. Saiu por uma oferta melhor? Até que ponto é bom se esconder em um time da Ucrânia para quem chegou querendo seleção, bradando ter objetivos maiores?

Pelo lado do Cruzeiro, nada a condenar. Recebemos 6 milhões de Euros e, de quebra, ainda recebemos o atacante William (ex-Corinthians) por um ano. Baita negócio. Mais uma do chapeleiro Gilvan e seu fiel escudeiro Alexandre Mattos. Mas fico triste por uma história que não foi.

Pelo menos, agora, o Ricardo Goulart poderá buscar o espaço que já fez por merecer durante o ano todo.



Vamos
Cruzeiro!

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