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Passividade castigada.

Contra clubes argentinos não há jogo fácil. Marcar duro é
fundamental, mas buscar agredir é tão importante quanto. E foi nesta segunda
metade que o Cruzeiro foi incompetente.
Durante toda a partida, o Cruzeiro veio para marcar o time do San
Lorenzo e muito pouco se preocupou em atacar. A prova disso foram as
pouquíssimas chances de gol que o clube teve durante toda a partida.
Já o time argentino, embora encontrasse dificuldades com a marcação
celeste, quase marcou aos 29 do primeiro tempo, em furada dupla de bola do
ataque Hermano.
Júlio Batista, apesar dos seus 7 metros de altura por 4 de largura,
perdia todas as disputas pelo alto. E o lado esquerdo do Cruzeiro era
massacrado com Villalba deitando e rolando nas costas do Samúdio. O time errava
passes demais também.
Havia a esperança de um segundo tempo melhor, mas a postura do time
foi literalmente a mesma. Fábio fez um duplo milagre logo aos 9 minutos
complementares.
Quando a equipe começava a dominar mais os lances e o time adversário
passou a apresentar um jogo mais nervoso, em uma cobrança de falta muito
parecida com aquela falha no minuto derradeiro da partida contra o SPFC pelo
brasileirao, Dedé falhou na marcação e o San Lorenzo fez 1×0.
Na sequência, M. O. Casou William e J.B. para a entrada de Borges e
Dagoberto. Modificação que – opinião deste pitaqueiro oficial da torcida – já
deveria ter acontecido muito antes na partida.
Aí o Cruzeiro passou a buscar o gol. Mas não foi competente para
transformar essa vontade em gol.
A derrota magra por 1×0 é tão reversível quanto perigosa. O Cruzeiro
precisa vencer por 2×0 e não tomar gols. Caso tome um, precisará fazer 3, tão
valioso é o gol fora de casa, benefício este que o time não abdicou de buscar
hoje.
Agora, se a vantagem no placar é deles, o Mineirão é nosso, meu
amigo. Por isso, e por toda a trajetória do Cruzeiro nesta Libertadores,
seguimos todos nós #FechadosComOCruzeiro.
Cabe agora ao M. Oliveria rever algumas posições no time, acertar
essa equipe, enquanto nosso torcedor tem a OBRIGAÇÃO de abarrotar o Mineirão
para o jogo decisivo e apoiar incondicionalmente durante o jogo todo.
Vamos Cruzeiro! 

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