Mais uma vez o Parque do Sabiá recebia um grande público para acompanhar um dos maiores clássicos do Brasil: Cruzeiro X Flamengo. Público este que, apesar do jogo com mando celeste, teve um grande número de Flamenguistas no estádio. E o mais importante, muitas vezes com torcedores azuis e rubro-negros lado a lado na arquibancada, em um exemplo de como se torcer de maneira saudável.
Dentro de campo, também se repetiu a história dos últimos jogos. O Cruzeiro começando a partida muito bem, pressionando o adversário e controlando a partida. Tanto, que em apenas 23 minutos de jogo, o time já tinha criado ao menos 5 boas chances de gol. Aliás, uma delas, logo aos 9, realmente foi.
Depois de um cruzamento açucarado de Thiago Ribeiro, foi um tal de chuta daqui, rebate dali demtro da área carioca até que Frabrício erra o chute mas deixa a bola livre para o Robert (acreditem) fazer 1×0 Cruzeiro.
Montillo era o maestro cruzeirense em campo, armando boas jogadas e se movimentando muito bem. No entando, depois dos 25 minutos de jogo, as coisas ficaram levemente mais parelhas e o Flamengo chegou a incomodar a área celeste. Os times passaram a alternar boas jogadas, mas o primeiro tempo terminou mesmo no 1×0.
O segundo tempo começou com um Cruzeiro mais cauteloso e um Flamengo em busca do empate. Tanto que, logo ao primeiro minuto, uma bola cruzada na área celeste quase surpreendeu Fábio no arco celeste.
O leve domínio carioca permaneceu até os 17 do segundo tempo, quando o Cruzeiro decidiu atacar mais. Wallyson perdeu um gol incrível depois de uma assitência mágica do argentino Montillo.
Aos 31, uma bola que poderia ter custado a partida. Wallyson disparou pela direita e cruzou milimetricamente para Diego Renam, que conseguiu perder um dos gols mais feitos da partida.
Aliás, COMO PERDEM GOLS estes jogadores do Cruzeiro. Um pecado com o meio campo que tem armado tantas jogadas boas para o ataque celeste. Estamos devendo MUITO neste quesito.
Aos 28 do segundo tempo, Thiago Ribeiro arrancou para o gol e sofreu falta de Jean. Como era o último homem, para desespero dos rubro-negros e da Globo, foi expulso.
A partir daí, só deu cruzeiro. O bom Montillo realmente era o destaque da partida, mas a energia dele não dura até o final do jogo. Aos 34, em jogada individual, acabou perdendo uma bola que, com mais fôlego, seria perigosíssima. Tanto que quase no fim, deu lugar ao Roger que, mais uma vez, jogou seus minutionhos de bom futebol.
Só restou ao Cruzeiro tocar a bola e controlar a partida, ao som dos gritos de “olé” da torcida cruzeirense.
Pontos importantíssimos para o Cruzeiro. Estamos vivíssimos na briga pela Libertadores e com chances de título. Só precisamos reaprender a fazer mais de um gol por partida.
Agora é juntar essa turma de São Paulo para lotar o Pacaembú no próximo domingo, do desafio dificílimo contra o Palmeiras.
Vamos vamos Cruzeiro!
Em tempo: este é o post de número 100 do nosso Blog. Parabéns a vocês leitores que acompanham e participam deste espaço.