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Um nove quase dez

Fala, galera! Que jogão ontem, não? Vitória na vontade, na raça, como tem que ser. A Arena do Jacaré tem sido a casa dos jogos mais sofridos do nosso Cruzeiro nos últimos anos, não há dúvida. Gostei muito do empenho do time, buscando a vitória a todo o momento. No entanto, preciso fazer algumas ressalvas.

A primeira delas, em relação ao Anselmo Ramon. Tem quem goste, tem quem idolatre, tem quem diga que é melhor que Eto’o. Tem de tudo. Sinceramente, não acho que dê mais para coloca-lo como titular. Ele até que se esforça, tenta uma ou outra jogada de efeito, mas é pouco. Pouquíssimo, eu diria. Na ausência de Borges, precisamos de um atacante mais leve, versátil. Para mim, Lucca deveria ter entrado como titular ontem. O garoto mostrou fome de bola nas poucas partidas que entrou, marcou um gol inclusive. Sinto que está na hora de dar chance aos suplentes e deixar Anselmo esquentando o banco.

Leandro Guerreiro também está com os dias contados. Deveria estar, pelo menos. Sua primeira temporada no time foi muito boa, supriu a falta de Fabrício. Mas não é mais o mesmo. Ontem lhe faltou segurança e confiança. Errou muitos passes, estava afoito querendo se livrar da bola logo. Sem falar na marcação, que ele vem pecando há algum tempo. Se ainda houvesse vaga na zaga, acho que seria uma boa saída para ele, mas não vai ser dessa vez. Espero que o Souza venha para dar mais segurança a essa posição.

A lateral- esquerda então, nem se fala. Não é de hoje, nem de ontem, nem de anteontem. Há algum tempo estamos tendo problemas com essa posição. Éverton até que começou bem, mas faltava-lhe mais eficiência no apoio à marcação. Egídio, que chegou como solução, até então não convenceu. É outro que anda errando passes demais, ontem mesmo foram vários. Quem dera tivéssemos outro Mayke, só que canhoto. O garoto está jogando muito, anda mostrando muita personalidade.

De toda forma, acredito e muito neste time do Cruzeiro. Estamos no caminho certo, tenho certeza. Entretanto, temos em mãos um time recém-formado, e como todo time recém-formado existem arestas que precisam ser aparadas. Tudo normal, ainda mais para um começo de campeonato. Hoje, somos líderes. Líderes de um dos campeonatos mais disputados. Que seja assim até o final.

OBS: Quero deixar aqui meu profundo descontentamento com o modo como o Cruzeiro foi (e sempre é) tratado nas transmissões de jogos contra times paulistas. Ontem foi um belo de um festival de comentários bairristas e tendenciosos na transmissão da Globo. Quem assistiu, sabe o que estou falando. Uma pena que isso ainda aconteça, mas enfim. Calaremos estes comentários com nosso futebol, o resto é balela.

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AS FINAIS DO BRASILEIRÃO

Cada rodada de campeonato de pontos corridos é uma decisão. Sim, disso todos nós já sabemos e o nosso Cruzeiro foi o primeiro a descobrir o “segredo”, e logo no primeiro ano deste formato da disputa incorporou muito bem o espírito de decisão e ganhou pelo menos uma partida de todos os seus adversários. Só não ganhou do São Caetano, de quem obteve apenas um ponto logo na estréia daquele campeonato.

Dali já é possível entender o porquê de termos conquistado o caneco. Ganhamos muito e praticamente de todos. Lá em 2003 a equipe celeste soube valorar cada jogo do campeonato como se fosse uma final, e em alguns casos, uma finalíssima. Pois tenho como critério ser obrigação de qualquer aspirante ao título do Brasileirão ganhar pelo menos uma partida dos confrontos diretos, isto é: contra candidato ao título é dever de casas fazer 3 pontos. Se isso deu certo em 2003, porque não daria certo agora?

Então, Cruzeiro, amanhã e sábado teremos que começar a reescrever a história que nos levará ao título: seis pontos e vamos para Flórida fazer caixa e também a alegria de milhares de celestes que curtem o sonho americano. GO Cruzeiro, GOOOOLLLL!!!

Agora é esperar a hora do jogo e torcer por mais uma vitória do Maior de Minas. “Bora” para Sete Lagoas? Nada, nos encontramos no QG!

No mais, dá-lhe Cruzeiro e saudações celestes!

Álvaro Bomfim

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Atolados na Incompetência

O texto de hoje é uma crítica à CBF. Depois do jogo de
ontem, ficou mais do que claro que a Confederação não tem o mínimo de respeito
ou cuidado com o Brasileiro ou com os times que nele participam.
Sinceramente, não entendo como o Atlético-PR admite mandar
suas partidas em um campo daqueles. O estádio não possui iluminação artificial
(!), ou seja, não é possível jogar depois das 17 horas. Para falar a verdade,
não dá pra jogar nunca lá, mas enfim.
Outro problema é a grama. Ou a lama. Não sei o nome daquilo
que colocaram no chão. Parecia um jogo de várzea, um futebol na praça. A
situação do campo era tão precária, que em um lance totalmente tranquilo nosso
atacante se lesionou.
No entanto, o Cruzeiro também tem culpa. Foi muita irresponsabilidade
da diretoria em aceitar colocar o elenco em um campo naquelas condições. Se os
outros times reclamam por muito menos, temos nosso direito de recusar a jogar
em um estádio medieval. Gilvan e Cia. perderam a chance de bater de frente com
a CBF.

De qualquer forma, a CBF é a maior culpada por tudo isso. Se
houvesse um mínimo de respeito pelos times que jogam o Campeonato Brasileiro,
uma situação como a de ontem jamais aconteceria. No país que sediará a Copa do
Mundo daqui a um ano, ter um estádio ativo em situações tão ruins é
preocupante. Nenhum jogador, independente do time ou série, deveria jogar em um
campo onde um carro de Rally atolaria.
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SINAL AZUL

Começamos muito bem o Brasileirão´13. Agora só faltam 21 vitórias e alguns empates e o caneco será nosso! Brincadeiras à parte, o Cruzeiro demonstrou na última semana que superou muito bem a perda do campeonato estadual, pois não é qualquer um que sai de uma final doméstica derrotado, e na sequência faz 9 gols em dois jogos, não toma nenhum e apresenta um futebol eficiente.

Assim o sentimento que fica é: se jogarmos todas as 37 rodadas faltantes com a aplicação que o time vem mostrando, certamente uma vaga na Libertadores será nossa, e quem sabe o tão sonhado caneco também!

O fato é que temos que continuar mineiramente na “calada”, pois quando acordarem para o Cruzeiro pode ser tarde demais, uma vez que os adversários não conhecem o nosso time, e a imprensa sequer cogita o Cruzeiro entre os 4 melhores. Tudo isso deve ser muito positivo se o time souber utilizar da vantagem do anonimato para largar na frente nessa primeira pequena caminhada.

Agora, impressionante a falta de articulação política da Diretoria ao deixar que fossem marcados clássicos nacionais entre os primeiros jogos como mandante. Ora, vamos deixar de arrecadar um bom dinheiro sem o Mineirão para os jogos contra Corinthians e Internacional, além, é claro, do prejuízo técnico, pois vamos fazer dois jogos dificílimos em um estádio que há mais de um ano não frequentamos.

Registro que a Diretoria vem trabalhando muito bem no departamento de futebol propriamente dito; a crítica aqui é pela falta de coordenação política para evitar o prejuízo financeiro com que o clube arcará, pois quanto ao técnico, acredito que o time saberá usar a força da china azul e buscará os seis pontos em “seven lakes”.

Por fim, manifesto a minha reprovação sobre a possível contratação do Souza, que creio ser compartilhada pela maioria. Até o site www.superesportes.com.br em enquete realizada com a maior de minas constatou a ampla contrariedade a esta contratação. Então, se a voz do povo é a voz de Deus, torço para que o Palmeiras dificulte o negócio ao máximo e que o Cruzeiro vá atrás de um volante para pegar a camisa 5 e não sair mais do time. Vamos aguardar.

No mais, dá-lhe Cruzeiro e saudações celestes!
Álvaro Bomfim

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Que venha o Brasileiro

Fala, galera! Jogão ontem, 4×0 ficou pouco. Gostei muito do
futebol apresentado pelos estreantes Dedé e Lucca. O primeiro se impôs, mostrou
seu estilo agressivo invadindo por mais de uma vez a zaga adversária. Lucca
então, nem se fala. Se alguém tinha alguma desconfiança, acabou ontem. Estreou
com muita personalidade, marcando um belo gol depois do lançamento do Élber.
Tenho certeza que vamos ouvir muito o nome desses dois esse ano. Aliás, não só
deles. O Brasileirão vem aí, e chegou a hora dos nossos guerreiros provarem sua
força.
Desde 2003 que não vemos um time do Cruzeiro tão promissor.
Diferente do que vinha ocorrendo em outras temporadas, em especial as duas
últimas, nós temos um elenco grande e poderoso. A começar pela zaga, que
melhorou muito esse ano. O meio-campo também está bem melhor, temos dois meias
que até então deram conta do recado muito bem. O ataque dispensa comentários,
não é mesmo? Na minha opinião, somos incontestáveis favoritos à uma das vagas
da Libertadores. Só falta um pouco, muito pouco, para sermos o grande favorito
ao título.
Digo isso por dois problemas que ainda precisam ser
resolvidos. O primeiro deles é o entrosamento. Até nas nossas goleadas, a falta
de entrosamento acaba matando muitas jogadas. A meu ver, isso acontece porque
temos um time que se formou este ano, os jogadores ainda estão se conhecendo,
enquanto outros ainda estão estreando. Tudo isso é normal e com o tempo se
resolverá sem maiores problemas. Nada melhor que o início do Brasileirão pra
dar o entrosamento que nosso time precisa.
O outro problema são as laterais. De todas as contratações
feitas esse ano, as laterais foram as menos expressivas. Infelizmente, Ceará
não consegue mais emplacar 10 jogos seguidos sem se machucar. Mayke, seu
substituto, tem mostrado um bom futebol, porém não podemos confiá-lo um setor
inteiro. Não seria bom para ninguém, muito menos para ele. A lateral-esquerda
também clama por um jogador mais incisivo. Éverton vinha fazendo a função
relativamente bem, mas não conseguiu convencer. Egídio tem mais fundamentos na
função, mas ainda lhe falta mais segurança e mais atenção nos jogos. Acho que é
o caso da diretoria pensar em reforços.
De todo jeito, temos um timaço para a temporada. Estou muito
confiante no trabalho do Marcelo Oliveira e na entrega que o time teve até
aqui. Se mantivermos o ritmo vai ser difícil não conquistarmos algum título.
Vamos todos juntos buscar esse caneco que desde 2003 sonhamos tanto. 
AVANTE,
CRUZEIRO! ESTAMOS FECHADOS COM VOCÊ ATÉ O FIM!