post

Venceu, mas…

Quem
não gosta de vencer? Se futebol fosse optar cegamente entre jogar bem ou
vencer, sem dúvidas a escolha pela vitória seria constante. Mas não é. O
próprio Cruzeiro é a prova que jogar bem rende frutos e nos dá o principal:
perspectiva.
Mais
uma vez o Cruzeiro fez uma partida muito abaixo do que se espera para a equipe
Bicampeã Brasileira. Na verdade, não fosse a limitação do adversário – assim
como aconteceu contra o Mineros da Venezuela, as dificuldades seriam muito
maiores.
No
primeiro tempo, não fosse uma jogada individual do Alisson pela ponta esquerda,
que resultou no primeiro gol da partida, a participação ofensiva do Cruzeiro
seria quase nula.
Sem
meio campo, a Raposa não conseguia articular jogadas ofensivas e se virava como
podia para marcar. Nem mesmo o sempre carregador de pianos Marquinhos fez um
bom jogo. W. Farias, por sua vez, cansou de errar passes fáceis pelo meio.
Na
segunda etapa, o Cruzeiro voltou ligeiramente melhor que no primeiro tempo. Mas
as dificuldades ainda persistiam. M. Oliveira não mexeu no time até os 29 do
segundo tempo, talvez para dar mais entrosamento à equipe.
Porém,
se não podemos enaltecer uma grande partida, sobre eficiência não há o que
reclamar. L Damião, que havia perdido um gol feito de cabeça na pequena área,
compensou o deslize arrematando para o gol uma bola cruzada pela esquerda pelo
Arrascaeta, chegando ao 2º tento da partida para o Cruzeiro, já no finzinho do
jogo.
Com
a vitória de hoje, além de vencer uma equipe que também estava invicta no
Campeonato Mineiro, o Cruzeiro assegurou sua classificação para a fase
semifinal do campeonato.
Opinião:
O De
Arrascaeta é um bom jogador, mas não é craque. Hoje, tive a impressão que ele
rende muito mais quando busca jogo pelas pontas do campo. Aliás, ele sempre se
destaca com arrancadas e cruzamentos perfeitos quando joga por alí.
Talvez
fosse o caso do M. Oliveira ensaiar uma troca de posições entre ele e o
Alisson. Enquanto o Uruguaio é mais tímido, o Alisson busca mais o jogo e
poderia fazer a bola chegar em melhores condições para que o Arrascaeta possa
se destacar.
Vai
que.
100ª
vitória de M. Oliveira pelo Cruzeiro.
Com
a vitória de hoje, M. Oliveira chegou a sua centésima vitória a frente do
Cruzeiro, atingindo impressionantes 72,1% de aproveitamento na frente da
Raposa.
Parabéns
pelo excelente trabalho, MO!
Aliás,
se existe um diferencial que pode redirecionar o nosso time para partidas
constantes, este destaque está em nosso banco de reservas.
Que
isso aconteça o quanto antes.
Vamos
Cruzeiro!

post

Líder

O
Cruzeiro tinha dois grandes desafios contra o Mineros da Venezuela: vencer e
convencer nesta Libertadores. Conseguiu a primeira metade da missão.
A
duríssimas penas, a Raposa arrancou uma importantíssima vitória fora de casa e
assumiu a liderança do seu grupo na Libertadores.
O
Jogo.
O
Mineros logo mostrou sua proposta na partida. Atacar com velocidade, com muitos
toques e dribles. ‘Sorte’ do Cruzeiro que, aos 11, Marquinhos fez uma boa
jogada pela direita, cruzou para a área e Arrascaeta chutou para defesa do
goleiro adversário. No rebote, Damião – sempre ele – abriu o placar.
A
Raposa ganhava o jogo, mas perdia a disputa no meio de campo. Durante todo o
jogo, a defesa cortou um dobrado para bloquear as jogadas do time Venezuelano.
Quando a defesa falhava, Fábio operava seus milagres ou a limitação do
adversário matava as jogadas.
No
segundo tempo, nada mudou.
O
Mineros continuou a pressionar o Cruzeiro, que se segurava como podia. Para
recuperar o meio de campo, M.O. sacou Mayke e Arrascaeta para a entrada do
veterano Ceará e do volante Charles. E não é que deu resultado?
O
Cruzeiro passou a ter maior controle das ações no meio e passou a ser mais
constante no ataque. Marquinhos chegou a perder um gol cara-a-cara com o
goleiro antes de, aos 37, aproveitar o cruzamento de Mena e fechar a fatura em
2×0.
Foi
um jogo muito ruim do Cruzeiro, um dos piores que eu assisti este ano. Mas o resultado,
este sim foi providencial. Melhor assim.
No
duelo entre os Mineiros e os Mineros, melhor para os de MG, uai. Para sorte de
toda nação celeste e de toda galera que foi à Sampa Azul torcer conosco.
Que
esta vitória traga tranquilidade para que o time reencontre o seu melhor
futebol na Libertadores.
Vamos
Cruzeiro.
post

Não passou um boi, não passou a boiada.

  
Alguns podem dizer que foi decepcionante empatar em casa contra o
modesto Huracán da Argentina. Eu, em compensação, prefiro me ater a evolução do
time.
O torcedor Cruzeirense estava acostumado com o melhor time do
Brasil, leve, diferenciado, que sobrou por dois anos seguidos. Hoje este time
criativo, leve e talentoso deu lugar a uma equipe brigadora e de mais pegada.
No quesito luta, nenhum torcedor do Cruzeiro pode reclamar do seu time. Como
também não pode falar um ‘a’ de uma defesa consistente e muito macadora.
Já na criação, ainda temos muito a evoluir. As jogadas foram criadas
mais pela vontade do que pelo talento, com destaque no primeiro tempo para o
garoto Mayke e ótimas jogadas pela direita. Marquinhos fazia o jogo regular de
sempre, enquanto De Arrascaeta ainda não apresentou o futebol que a torcida
espera dele.
O Cruzeiro até fez o seu gol no primeiro tempo, mas o juiz anulou
alegando impedimento, em um daqueles lances que – mesmo se errado – não dá para
criticar a arbitragem.
Apesar do volume muito superior, apesar de ter criado boas
oportunidades e ter chutado masi de 10 vezes ao gol, o resultado ficou mesmo no
0x0.
Para o segundo tempo, M.O. sacou William e colocou Alisson. O time
melhorou, mas o time argentino tinha um objetivo claro: o empate.
M.O. sacou o De Arrascaeta e colocou o menino Judivan. A mudança
deixou o time mais agressivo e o camisa 16 foi mais incisivo no ataque, porém
sem sucesso. Como uma última tacada, Henrique Dourado entrou no lugar de
Henrique.
O Cruzeiro ainda teve duas ótimas chances mais próximas ao final do
jogo. Leandro Damião recebeu a bola na ponta esquerda da área e chutou uma bola
maravilhosa que fez uma parábola linda para acertar a quina da trave. Sria um
golaço. Em jogada, foi a vez das pratas da casa Alisson e Judivan. O camisa 11
enfiou a bola na área e Judivan desviou a bola que, maldosamente, passou
beliscando a trave esquerda do Huracán.
Apesar das limitações ofensivas, não se pode dizer que o Cruzeiro
deixou de criar. Foram muitas as chances, porém a bola não quis entrar.
É preciso paciência. Como criticar um time ainda em formação? Uma
equipe que recentemente nos deu dois brasileiros merece um tempo para se
acertar. E a torcida deve isso ao Cruzeiro.
Pessoalmente, acho que ainda faltam dois meias realmente
diferenciados para compor este time. Marquinhos é bom jogador, mas não sei se
ele tem o diferencial para ser ‘O’ armador da equipe. As fichas estão todas
voltadas para o jovem camisa 10, De Arrascaeta, que até agora não foi o craque
que o time precisa que ele seja. Eu tenho minhas desconfianças com ele, mas
torço toda partida para que ele se encontre e vire o jogador que o Cruzeiro
precisa.
Há também o que comemorar. Williams mais uma vez jogou muita bola,
Damião manteve seu bom desempenho em campo, enquanto Paulo André realmente
chegou com pinta de ‘capitão moral’ do time, uma vez que a faixa dificilmente
deixará os braços do Fábio.
O Cruzeiro até fez por merecer a vitória, mas hoje não foi o dia que a luta foi recompensada.
Vamos dar tempo ao time e torcer. Este é o papel do torcedor: apoiar
no momento de dificuldade. Acredito que temos de entender que este ainda é um
time em formação e que pode dar liga.
Deixemos o favoritismo para os demais, enquanto vamos mineiramente
arrumando nossa casa. O único risco que corremos é de este time dar certo.
E vai dar.
Vamos Cruzeiro!
Ps. Mais uma vez, tivemos um bom público na Sampa Azul. Obrigado a
todos pela presença.
post

Líder, pra variar.

 

Quando comecei a ver o jogo, já estava 2×0 para o Cruzeiro
(gols de Henrique e um contra, do Tupi). No lance seguinte, Judivan poderia ter
feito o 3º, mas perdeu o gol. Depois disso o Cruzeiro assistiu o Tupi jogar e
cozinhou o jogo até o final do primeiro tempo.

Tudo bem que não há como criticar um time B que começa o
jogo com 2×0 no placar. Mas a ineficiência na marcação e a falta de mais toque
de bola é algo a ser observado.
No segundo tempo, o mesmo time e a mesma postura. Até que entrou
o joven Neílton – joagor que na minha humilde opinião – deveria estar no grupo
da Libertadores. Logo no primeiro lance, ele participa da armação da jogada e
se apresenta para receber e marcar o 3º da partida.
Não deu nem tempo de curtir a dupla Judivan e Neílton juntos
em campo. Logo o MO sacou o Judivan e colocou o estreante Gabriel Xavier. Tudo
bem… Campeonato Mineiro é para isso mesmo.
O Tupi parou de atacar com o mesmo volume, enquanto o
Cruzeiro curtiu um jogo mais solto com a boa vantagem no placar até o fim da
partida.
Bom jogo para aquecer o time para o importantíssimo duelo de
terça-feira pela Libertadores.
Vamos Cruzeiro!